sexta-feira, 19 de junho de 2009

Dirty Pop: Da Cultura Pop à Pop Art

Plagiando a boyband (nada melhor do que uma boyband quando o assunto em pauta é cultura pop) dos anos 90 N’Sync, nomeio este post que tratará da Cultura Pop e da Pop Art. Brincadeiras a parte, nada tem a ver o N’sync dos anos 90 com esta forma de arte que teve origem em meados do anos 60, a não ser o apelo popular e a sua origem.
As transformações de cunho social ocorridas dos anos 60 são muitas e necessárias para se compreender como surgiu essa forma de arte. Nesta década, os jovens são rebeldes, negam o passado e são a grande força consumista e geradora de novidades. A televisão, com seus programas ao vivo, juntamente com o cinema, configuram o culto ao popstar. Nascem as boybands nos EUA (alô N’sync, olha os seus antepassados aí!), e este país se firma como referência cultural mundial.

O primeiro homem a pisar na Lua e o surgimento de novos materiais, com uma ajuda da tecnologia, dão vida à cor prata, que se torna sinônimo de Hi-tech. O assunto é abordado no sucesso do cinema "Barbarella", uma heroína do espaço vivida por Jane Fonda que usava roupas metalizadas e se tornou superstar.

É este o cenário que abre caminho para a arte Pop. Em meio a essa sociedade do consumo de imagens, produtos e estrelas, tudo torna-se popular, inclusive a arte. Arte esta, que pretendia atingir a todos os tipos de público e que para alcançar seu objetivo, rompe completamente com os padrões da arte clássica e assume uma postura de crítica, inclusive a si mesma.

A cultura do consumo se torna sua matéria prima, devido a esta máxima a Pop Art retrata, celebridades, ícones do cotidiano como alimentos, produtos muito conhecidos e por aí vai, quase sempre em cores chapadas e sem volume e se valendo de novas tecnologias para representação.
O nome mais famoso da Pop Art é Andy Warhol, também conhecido como “o cara da Marilyn Monroe e das sopas Campbell’s”.

Outros artistas famosos do movimento artístico foram Jasper Johns, Roy Lichtenstein, Marisol, James Rovenquist, George Segal e Tom Wesselmann. No Brasil podemos citar, Beatriz milhazes, Emmanuels Nassar, Alex Flemming e Yuli Geszti.

Na moda, os estilistas que fazem essa relação com a Pop Art, mostram isso de maneira bem explícita, como é o caso de Jean-Charles de Casteljabac, que se apropriou da imagem do rosto de Barack Obama para um vestido de sua coleção.

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