"Quero usar o meu corpo como material e manipulá-lo" - Bruce Nauman
Para muitos quando escuta falar sobre body art logo pensa em tatuagens, como vimos em um post anterior, tatuagem está dentro da body modification. Isto, para que não haja confusão sobre o próximo assunto a ser abordado: A Body Art.
Afinal, o que é Body Art?
É um movimento que surge com idéais ligadas ao minimalismo, este que trouxe o espaço da arte para fora dos quadros. Porém ao mesmo tempo, a body art é uma reação ao ceticismo, ao impessoal minimalista. O meio de trabalho do artista deste movimento é o corpo, muitas vezes o seu próprio corpo. Mas muito mais do que somente uma pintura sobre o corpo, a body art está associada a performance, trata-se de tomar o corpo como suporte para realizar intervenções, de modo geral, associadas à violência, à dor e ao esforço físico.
Características do movimento
- Crítica a arte - A partir da década de 1960 a definição de arte é questionada, desde então, se desfaz o pensamento de que arte é apenas pintura ou escultura.
- As obras articulam com diferentes linguagens como a dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura, etc.
- O corpo proporciona meios para explorar várias questões: identidade, doença (fragilidade), gênero (homem, homossexualidade), morte, sexualidade, violência, dor, etc.
- Caráter teatral - Tatuagens, ferimentos, atos repetidos, deformações, escarificações, travestimentos são feitos ora em local privado, ora em público.
Bob Flanagan
Leigh Bowery
Para muitos quando escuta falar sobre body art logo pensa em tatuagens, como vimos em um post anterior, tatuagem está dentro da body modification. Isto, para que não haja confusão sobre o próximo assunto a ser abordado: A Body Art.
Afinal, o que é Body Art?
É um movimento que surge com idéais ligadas ao minimalismo, este que trouxe o espaço da arte para fora dos quadros. Porém ao mesmo tempo, a body art é uma reação ao ceticismo, ao impessoal minimalista. O meio de trabalho do artista deste movimento é o corpo, muitas vezes o seu próprio corpo. Mas muito mais do que somente uma pintura sobre o corpo, a body art está associada a performance, trata-se de tomar o corpo como suporte para realizar intervenções, de modo geral, associadas à violência, à dor e ao esforço físico.
Características do movimento
- Crítica a arte - A partir da década de 1960 a definição de arte é questionada, desde então, se desfaz o pensamento de que arte é apenas pintura ou escultura.
- As obras articulam com diferentes linguagens como a dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura, etc.
- O corpo proporciona meios para explorar várias questões: identidade, doença (fragilidade), gênero (homem, homossexualidade), morte, sexualidade, violência, dor, etc.
- Caráter teatral - Tatuagens, ferimentos, atos repetidos, deformações, escarificações, travestimentos são feitos ora em local privado, ora em público.
- A nudez como ato político.
- Relacionar a arte ao nosso cotidiano.
- A importância decisiva do espectador como parte integrante do trabalho
- Retoma também as experiências pioneiras dos surrealistas e dadaístas de uso do corpo do artista como matéria da obra
- Algumas das criações mais perturbadoras da body art foram realizadas durante protestos por direitos humanos relacionados à Guerra do Vietnã e ao Watergate em que muitos jovens perderam a vida.
- Relacionar a arte ao nosso cotidiano.
- A importância decisiva do espectador como parte integrante do trabalho
- Retoma também as experiências pioneiras dos surrealistas e dadaístas de uso do corpo do artista como matéria da obra
- Algumas das criações mais perturbadoras da body art foram realizadas durante protestos por direitos humanos relacionados à Guerra do Vietnã e ao Watergate em que muitos jovens perderam a vida.
Artistas da body art
Bob Flanagan
Escritor, poeta, músico, artista de performance e cômico estado-unidense, Bob Flanagan foi vítima de uma doença degenerativa que o obrigou a conviver desde cedo com a dor e o desconforto. Talvez por isso Flanagan desenvolveu uma intimidade com a dor. Em um de seus trabalhos o artista faz uma performance onde prega o seu próprio pênis a uma tábua enquanto conta anedotas.
http://www.youtube.com/watch?v=Cx2av87Lc1I
Mona Haotoum
http://www.youtube.com/watch?v=Cx2av87Lc1I
Mona Haotoum
é uma artista visual e da linguagem, de origem palestina.
So Much I Want to Say consiste em uma série de imagens em still que mudama cada oito segundos e mostram um close do rosto da artista com um par demãos masculinas cobrindo sua boca e impedindo-a de falar. Enquanto isso, suavoz na trilha sonora repete sem parar as palavras do título. Esse é um dosprimeiros trabalhos em vídeo de Hatoum e é baseado no material de umaperformance ao vivo.
Bruce Nauman
Vídeo com fragmentos de dez performances filmadas de Bruce Nauman entre 1968 e 1969.
Leigh Bowery
Artista performático, Leigh Bowery, influenciou os anos 80,90 e 2000, usava seu corpo como veículo, abusando da diferença, do exagero e da transgressão, deformando, esticando e dobrando partes de seu corpo buscando formas novas e inusitadas, com o objetivo de questionar idéias pré-concebidas. O seu corpo flácido e a barriga protuberante eram ferramentas para a expressão corporal. Os visuais distorcidos desafiavam o culto à boa imagem do corpo e ao jeito certo de vestir.
designer de moda, proprietário do clube Taboo, artista performático e cantor, criador da banda punk-retrô Minty, modelo do pintor Lucien Freud, Bowery tornou-se uma figura mítica, inspirou designers como Alexander Mcqueen e John Galliano.
designer de moda, proprietário do clube Taboo, artista performático e cantor, criador da banda punk-retrô Minty, modelo do pintor Lucien Freud, Bowery tornou-se uma figura mítica, inspirou designers como Alexander Mcqueen e John Galliano.
Alexander McQueen - Coleção Inverno 2009 - inspirado em Leigh Bowery
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